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SAÚDE Terça-feira, 29 de Abril de 2025, 07:42 - A | A

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SAÚDE / SEJA UM DOADOR

Captação de órgãos pode ser feita em qualquer hospital da rede pública ou privada de MT

Atualmente, existem dois tipos de doação de órgãos no Estado: a do doador falecido e a do doador vivo.



Uma enorme fila de espera aguarda todos os dias pela esperança de ter mais uma chance de vida. É assim que a doação de órgãos é vista por milhares de pacientes em todo o Brasil: como o recomeço de uma nova fase. Segundo a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), para facilitar esse processo, a captação desses órgãos pode ser feita em qualquer hospital da rede pública ou privada de Mato Grosso.

Atualmente, existem dois tipos de doação de órgãos no Estado: a do doador falecido e a do doador vivo. Na primeira, a captação dos órgãos começa após o diagnóstico de morte encefálica de um paciente, ou seja, quando a pessoa foi vítima de problemas cerebrais como traumatismo craniano ou Acidente Vascular Cerebral (AVC).

Nesse caso, o paciente pode doar o coração, pulmões, fígado, pâncreas, intestino, rins, córneas, veias, tendões e até ossos. Os órgãos doados vão para os pacientes que necessitam de um transplante e estão aguardando em lista única, pela Central Estadual de Transplantes da SES-MT, que articula a captação e para onde os órgãos serão enviados. O processo é monitorado pelo Sistema Nacional de Transplantes. 

Vale lembrar que, antes da doação do paciente falecido, é feita uma entrevista com os familiares, que devem relatar se ele manifestou, em vida, o desejo de ser um doador. Feito isso, a captação dos órgãos doados poderá ser realizada em qualquer unidade hospitalar da rede pública ou privada do Estado.

Já no segundo caso, de doadores vivos, qualquer pessoa que esteja saudável e concorde com o transplante pode doar parte da medula óssea, do rim, fígado ou pulmão. Nesse caso, a lei permite que os receptores sejam cônjuges e parentes de até quarto grau, do contrário, a recepção por não parentes só é permitida perante autorização judicial.

Constatada as condições de saúde adequadas do doador, o transplante pode ser feito. Especificamente para a doação de medula óssea, existe um cadastro de doadores no Brasil que é o Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome), feito nos hemocentros públicos, como por exemplo no MT Hemocentro, localizado em Cuiabá.

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